Diz o livro" A CONVIVÊNCIA NA CASA ESPÍRITA" de Jerri Roberto Almeida " Quando a pessoa se sente melindrada, de se questionar sobre isso. O certo é que o melindre está associado, no minimo, a três elementos básicos: o orgulho ferido,insegurança pessoal e baixa autoestima. Dessa forma , o melindre seria um primeiro estágio de outros sentimentos que poderão se seguir, como a mágoa, o ressentimento, a raiva e até a agressividade." Allan Kardec já manifestou em Obras Póstumas
- Constituição do Espiritismo II - Dos Cismas , a sua preocupação em relação em relação a esse problema no seio do Movimento Espírita, gerando desagregações desnecessárias e improdutivas entre aqueles que deveriam amar-se e instruir-se, exatamente para não promoverem tais desajustes. Desde que convivam várias pessoas, cada uma com sua carga de problemas, propósitos e fraquezas, sempre haverá pontos de vista diferentes, que se observados e aproveitados atentamente, através do respeito que se observados e aproveitados atentamente, através do respeito que merecemos e devemos ás nossas opiniões e à do próximo, farão com que todos saiam lucrando em aprendizado e tolerância.
O espírita deve sempre se lembrar que a Casa Espírita é uma escola e todos que a frequentam, embora estejam cursando graus diferentes, estão todos em fase de aprendizado e a convivência é o momento da prova que testará o nosso aproveitamento.
Quando nos dirigimos a uma reunião mediúnica carregando no coração a mágoa, o melindre em relação a qualquer companheiro que ali esteja, carregamos conosco uma brecha que poderá ser usufruída sutilmente por espíritos infelizes, fando com que o aproveitamento da reunião não seja o esperado para o trabalho quenos foi confiado. Podemos dizer que uma pessoa não pode perturbar uma reunião, desde que os demais estejam centrados no objetivo principal, mas uma batata podre pode estragar um saco inteiro de batatas.
Um médium é uma antena receptiva e transmissora em constante ação e o seu pensamento ou sentimento desajustado pode passar a receber influencias malévolas de espíritos que antipatizam com a reunião e , por exemplo, começar a fazer com que o trabalhador ao invés de participar ativamente da tarefa, se torne um membro que coloca à prova a veracidade de tudo que ali está acontecendo, tolhendo o trabalho da espiritualidade que fica, muitas vezes, impedida de nos auxiliar, embora tente , porque não encontra em nós a sintonia necessária.
Que quando, por algum motivo, nos sentirmos melindrados, que façamos o uso da tolerância para com os erros alheios e acima de tudo, oremos para acalmar o coração colocando mãos à obra no serviço que sempre nos aguarda
Eulália Bueno é 1º vice-presidente da USE- Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário